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Anúncio de 2% de reajuste salarial causa indignação nas principais lideranças sindicais do Ceará

 

 

 

 Na tarde na última quinta-feira, 2/2, logo após o anúncio do governador Camilo Santana da redução do percentual do reajuste salarial dos servidores estaduais, as categorias dos profissionais de nível superior da saúde estiveram reunidas com o secretário da saúde, Henrique Javi para pautar as reivindicações atrasadas de um movimento que completou duros dois anos.

As categorias já tinham solicitado audiência com o governador Camilo, que após fortes protestos, foi redirecionada para o secretário da saúde. De acordo com os profissionais, ao dar início à reunião, Henrique Javi  nem sequer sabia do que se tratava, desconsiderando, inclusive, ofício enviado e protocolado com as pautas reivindicadas.

Após o desconforto, Javi prometeu intermediar novamente uma audiência entre os profissionais da saúde e Camilo Santana. 

 

Entenda mais

 

O movimento dos profissionais de nível superior da saúde é composto pelas entidades: Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Ceará (Senece), Sindicato dos Médicos do Ceará, Sindicato dos Médicos Veterinários do Ceará, Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Ceará, Sindicato dos Assistentes  Sociais do Estado do Ceará (SASEC), Sindicato dos Fonoaudiólogos do Estado do Ceará (Sindfono), Sindicato dos Nutricionistas do Ceará (SINDNUCE), Sindicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais do Estado do Ceará, Sindicato dos Odontologistas do Estado do Ceará (Sindiodonto) e Sindicato dos Psicólogos do Estado do Ceará.

As categorias reivindicam: reposição das perdas salariais, efetivação de concursados, realização de concurso público, posicionamento contra a precarização do trabalho na área da Saúde e a exigência ao cumprimento do Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS) dos servidores públicos do estado Ceará.

Durante os anos de 2015 e 2016 várias tentativas de diálogos foram recusadas pelo atual governo. A expectativa para o anúncio do reajuste salarial de ontem, gerou frustração em diversas categorias de profissionais em todo o estado do Ceará.

O Senece repudia veemente este valor. Em conjunto com outras categorias, serão deliberadas novas estratégias.

 

 

 

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