O Dia Nacional de Paralisação provocou um movimento puxado pelas centrais sindicais e servidores públicos em todo o país. De acordo com a CUT mais de 10 mil pessoas participaram de uma caminhada na Avenida Duque de Caxias, percorrendo as principais ruas do centro de Fortaleza.
O movimento reúne centrais sindicais, servidores públicos e sociedade civil. A reivindicação é contra o pacote de medidas do governo sobre o reajuste salarial de 2018 apenas para 2019, a elevação da alíquota previdenciária de 11% para 14%, além da reestruturação das carreiras, com salário inicial máximo de R$ 5,1 mil, o Programa de Desligamento Voluntário (PDV), a redução da jornada de trabalho e licença incentivada e o projeto de demissão de concursados por desempenho ineficiente.
Para a presidente do Senece, Telma Cordeiro, o cenário é preocupante para os trabalhadores do país. “O pacote de medidas do governo caminha na contramão de direitos trabalhistas e deixará um rastro de crise e um impacto significativo no orçamento da classe de trabalhadores. É preciso barrar as interferências e retiradas de direitos da população. É um grande retrocesso”. Afirmou.
Centrais sindicais de todo o país se articulam, em conjunto, com ações marcadas para acontecer ainda neste ano e já com agenda para 2018.