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Enfermagem vai às ruas pelo piso salarial em todos os estados e DF

 

 

Os atos foram convocados por entidades representativas da enfermagem de todo o país e receberam o apoio de parlamentares, frentes sindicais, sindicalistas e trabalhadores. 

 

 

Em Fortaleza, o ato foi realizado no centro da cidade. Nas primeiras horas da manhã, às 6h30, uma homenagem foi feita às mais de 500 mil vidas perdidas em decorrência da desgovernança na pandemia.  Cruzes foram expostas na Praça da Bandeira e, em seguida, foi realizada uma chamada com os nomes dos profissionais de enfermagem mortos pela Covid.

 

 

O protesto chamou a atenção com cartazes que pediam a valorização da enfermagem, o fora Bolsonaro e traziam os números de mortos pela Covid-19 no Brasil. Filas de carros de apoiadores ocuparam o entorno do local. Logo após, os profissionais caminharam pelas ruas com gritos de ordem. Todos usaram máscaras, não houve registro de desrespeito à determinação estadual de distanciamento social. 

 

 

O Dia Nacional de Mobilização da Enfermagem é uma resposta ao embargo sofrido ao PL 2564, que prevê piso salarial de R$ 7,3 mil mensais para enfermeiros, de R$ 5,1 mil para técnicos de enfermagem, e de R$ 3,6 mil para auxiliares de enfermagem e parteiras, além da jornada semanal de 30h. O PL de autoria do senador Fabiano Contarato (Rede-ES) tem parecer favorável da relatora, senadora Zenaide Maia (PROS-RN), e recebeu 57 assinaturas, dos 81 senadores, para tramitar em regime de urgência, mas foi negado a votação pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. 

 

 

A presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Ceará, Anísia Ferreira, reforça a urgência da tramitação do PL, principalmente, diante do cenário da pandemia. “Somos mais de 2 milhões de profissionais em todo o país, também, temos o recorde de mortes de enfermeiros no mundo todo. Para garantir EPIs e afastamento de enfermeiras gestantes, por exemplo, tivemos que entrar com ações na Justiça. As vacinas chegaram tarde demais, direitos trabalhistas se perderam juntos com centenas de vidas de trabalhadores para a Covid. Sobre essa justiça e a respostas às famílias desses profissionais, não vamos abrir mão. Nossa resposta é não ao retrocesso”. Afirmou. 

 

 

 

 

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