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Entidades sindicais e sociedade civil reagem contra o anúncio do governador

Entidades sindicais e sociedade civil reagem contra o anúncio do governador, Elmano de Freitas, em destituir o Hospital da Polícia Militar da rede SUS no Ceará.

Com a proposta, os atendimentos serão voltados, exclusivamente, para servidores militares e seus familiares.

A medida causará uma sobrecarga na rede hospitalar do estado, prejudicando pacientes que serão transferidos para a fila de espera em outras unidades. Caso a decisão seja aplicada, trabalhadores da saúde deverão ser devolvidos à Sesa. Entidades de ensino em enfermagem e medicina também apontam a perda de investimento de instituições conveniadas, encerrando cerca de 10 núcleos em residência voltados para a formação acadêmica.

Em 1939, o Hospital da Polícia Militar foi fundado. No ano 2011, passou a fazer parte da rede Sesa e a se chamar Hospital e Maternidade José Martiniano de Alencar (HMJMA). A unidade conta com atendimentos de obstetrícia, maternidade, além de centro cirúrgico e de exames de imagem.

Em números, de 2012 a 2023, foram realizadas 27.414 cirurgias, 214.250 exames de imagem, cerca de 18.685 partos e procedimentos e um total de 239.062 consultas efetivas. Só no laboratório HMJMA, mais de 1,8 milhão de exames foram realizados.

A diretora do Sindicato dos Enfermeiros do Ceará, Ana Paula Brilhante, esteve na reunião organizada pela sociedade civil em defesa da permanência do HMJMA na rede Sesa. Uma audiência pública será promovida dia 3 de setembro, às 14h, na Alece.

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