#NãoÀViolência ❌ | A Federação Nacional dos Enfermeiros protocolou ofício solicitando medidas de enfrentamento à violência contra a mulher e abertura de diálogo para apresentação de uma carta de reivindicações voltada ao âmbito da enfermagem no país, considerando que atualmente é composta por 85% de mulheres.
Os índices de denúncias recebidas de violência contra profissionais mulheres da enfermagem aumentaram consideravelmente nos últimos anos. Um cenário que acompanha a conjuntura de mulheres em vulnerabilidade, precarização e desigualdades no mercado de trabalho.
A diretora do Sindicato dos Enfermeiros do Ceará, Jordana Queiroz, representou a enfermagem cearense durante na reunião. O Ceará está entre os estados com maiores registros de violência às mulheres no país.
O documento encaminhado ao Ministério das Mulheres reivindica os pontos de pauta: Construção de redes de apoio e acolhimento; Elaboração de uma Portaria com protocolo de enfrentamento à violência contra as mulheres no mundo do trabalho, em especial as trabalhadoras da saúde e da enfermagem; Criação de cartilhas e campanhas publicitárias do Governo para a prevenção de violência e assédio moral e sexual; Realização de Seminários/estratégias de formação no enfrentamento do assédio e da violência laboral contra a mulher, bem como a prevenção da segregação ocupacional de gênero (que entendemos ser também um tipo de violência) e Capacitação dos enfermeiros (as) para o enfrentamento à violência doméstica nas unidades hospitalares.