O Sindicato dos Enfermeiros do Ceará (Senece) se manifesta a favor dos enfermeiros cooperados, que diante do trabalho na linha de frente da pandemia do coronavírus (Covid-19), denunciam precarização, falta de equipamentos de proteção individual (EPIs) e disparidade na remuneração dos plantões.
De acordo com o apurado das denúncias, o valor fixado referente aos enfermeiros é bem abaixo de outras categorias. É preciso aqui, reforçar que o exercício da atividade dos profissionais enfermeiros não deve estar em posição subsequente a nenhuma outra classe de profissionais da saúde, levando em consideração a importância no combate à pandemia.
A diretoria deixa claro que não legitima a forma de contratação de cooperativas, por defender o Concurso Público e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) como condições que assegurem direitos trabalhistas, mas se coloca à disposição dos enfermeiros que se sintam desassistidos.
Lembramos que o momento atual no mundo exige um entendimento de ambas as partes, na rede privada e na pública, para atenuar os impactos causados nos profissionais enfermeiros que estão atuando no controle da doença.