Após 18 anos sem reajuste salarial e diversas tentativas de abertura de diálogo com a Prefeitura de Pacajus para discutir direitos retirados e outros negados, os profissionais decidiram parar as atividades por tempo indeterminado, nesta segunda-feira (26/6).
A paralisação teve início nesta manhã com um ato em frente ao Hospital Municipal de Pacajus. O Sindicato dos Enfermeiros e o Sindicato dos Odontólogos estiveram à frente para prestarem toda assistência necessária para a legalização.
Para a vice-presidente do Senece, Anísia Ferreira, a situação atual dos profissionais já se arrasta há tempos sem uma solução. “Esgotamos todas as tentativas de negociação. As reivindicações são legítimas e necessitam de um posicionamento da gestão municipal. Denunciamos perdas de direitos trabalhistas e a falta de respeito com os profissionais da saúde. Esperamos que a atual gestão possa nos receber para dar condições favoráveis para uma maior qualidade nos serviços de saúde”. Afirmou.
Reivindicações
Uma carta de reivindicações foi deliberada com as categorias com os pontos de pauta: transportes dos profissionais de enfermagem e odontólogos no trajeto Fortaleza/ Pacajus; revisão do valor do salário-base, com uma possível inclusão em projeto de lei na data-base anual; insalubridade em relação aos profissionais conforme disposição da NR-15 do Ministério do Trabalho e discussão acerca das gratificações por acúmulo de funções.
Agenda Greve
Terça-feira
Atividade de greve em solenidade com os agentes comunitários de Saúde.
Quarta-feira
Visita à Promotoria de Justiça da Comarca de Pacajus/Ce.
Quinta-feira
Panfletagem na Emergência do Hospital Municipal de Pacajus.
Sexta-feira
Adesão à Greve Geral com o ato na Praça da Bandeira, em Fortaleza.
