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Profissionais municipais da saúde paralisaram atividades nesta segunda-feira, 3

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Na manhã desta segunda-feira, 3/7, um ato público, no Paço Municipal, deu início à paralisação das atividades por 24 horas nos postos de saúde, em Fortaleza.  A reivindicação principal é pela segurança. 

Em decorrência da situação de descaso com a segurança nas unidades de saúde e pela falta de diálogo com a gestão municipal sobre a negociação da recomposição salarial, a paralisação foi realizada e  objetiva chamar atenção das autoridades locais. As denúncias de violência sofrida pelos profissionais nos locais de trabalho aumentaram nos últimos tempos. Além da precaridade no exercício da profissão, os trabalhadores são acometidos pela insegurança e pela indiferença à integridade.

 

 

O Sindicato dos Enfermeiros do Ceará (Senece) avalia a segurança como um direito inerente no exercício da profissão. Para a diretora do Senece, Rejane Fonteles, as pessoas estão trabalhando com medo. “Não há mais o profissional segurança, agora este serviço é feito por porteiro. Os postos de saúde atuam, em sua maioria, nas áreas de conflito. A realidade é que o local divide o território de facções rivais. O que pedimos é a volta da Guarda Municipal para garantir o acesso seguro à saúde aos profissionais e  usuários do sistema”. Defendeu. 

 

 

Diversos profissionais aderiram ao movimento. As categorias dos enfermeiros, dos técnicos de enfermagem, dos médicos e dos cirurgiões-dentistas participaram do ato. Durante a manifestação, ficou deliberada uma reunião para acontecer amanhã, terça-feira (4/9), para ser discutida uma nova data de paralisação.   

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