Dirigentes sindicais se uniram contra a retirada de direitos, após negociações frustadas com a rede privada nos acordos coletivos.
Seis sindicatos que representam os profissionais da saúde estiveram reunidos na sede do Sindsaúde, na última sexta-feira, 20/04, para debaterem sobre a pauta da unificação da luta pela seguridade dos direitos trabalhistas, específica, aos trabalhadores da saúde.
A medida foi tomada a partir do início das negociações para a convenção coletiva de trabalho, em que representantes da Rede Privada tentam estabelecer suas decisões já com a adesão à reforma trabalhista, que causou grande desmonte de direitos no cenário do mundo do trabalho.
A presidente do Senece, Telma Cordeiro, avalia que a medida dá uma abertura ainda maior para a retirada de direitos que vem ocorrendo na categoria de trabalhadores do país. ” Os acordos coletivos legitimam os direitos dos trabalhadores em qualquer contrato de trabalho. Além de uma tentativa clara de enfraquecer o lado dos trabalhadores, por meio de não aceitar os acordos dos sindicatos, coloca o profissional sobre uma desvantagens deslegal diante do patronato. Precisamos nos unir”. Afirmou.
De acordo com uma experiência de um sindicato, em uma rodada de negociação, a Rede Privada decidiu estabelecer que as homologações sejam feitas nas empresas e não mais nos sindicatos e decidiram pelo fim da carta de recomendação, solicitada quando os trabalhadores pedem o desligamento na empresa.
Os sindicatos alertam ainda sobre a proposta dos patrões em pôr fim nas licenças para consultas e exames de prevenção ao câncer, restrições no acompanhamento de filho ao médico e nas consultas de pré-natal. Uma agenda com atos unificados semanais já ficou deliberada. Representantes sindicais vão formalizar uma denúncia coletiva junto ao Ministério Público.
SERVIÇO
ATO PÚBLICO
LOCAL: HAP VIDA AGUANAMBI
DATA: QUINTA-FEIRA, 26/04
HORÁRIO: 6H30 DA MANHÃ
Fonte: Informações coletadas no site do Sindsaúde.
http://www.sindsaudeceara.org.br
