Na manhã desta quinta-feira (16/5), servidores da saúde se reuniram, na Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), para um ato público contra a precarização do serviço público no estado. Uma reunião ficou de ser agendada entre o secretário da Saúde, Dr. Cabeto e representantes das categorias dos profissionais, mas não aconteceu pela falta de compromisso do gestor.
Os dirigentes sindicais denunciam que as rodadas de negociação deram início, no começo do mês, com o comprometimento de uma audiência para apresentação da pauta de reivindicação. Durante o ato, o secretário executivo, João Marcos Maia, ficou de agendar uma nova reunião com o Dr. Cabeto.
Em resposta ao descomprometimento com os servidores, uma assembleia foi realizada ao final do ato, aprovando uma agenda de paralisação de atividades de duas horas, nas unidades de saúde, podendo desencadear para um estado de greve. O movimento segue até que os dirigentes sindicais sejam recebidos pela atual gestão.
Na pauta de reivindicação, os profissionais da saúde solicitam a ascensão funcional, a restruturação do PCCS, o reajuste salarial e a realização do concurso público.
A presidente do Senece, Telma Cordeiro, reforça que o diálogo e o respeito com o movimento dos servidores precisam ser levados mais a sério. “A valorização dos profissionais da saúde mais uma vez ficou de fora da pauta da atual gestão. Não se muda o cenário da saúde e toda sua complexidade deixando de fora a situação precária do cenário trabalhista destes profissionais. Esperamos que com as paralisações, as rodadas de negociações sejam mais eficazes e que possamos apresentar novos resultados aos profissionais”. Afirmou.